quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

QUEM SÃO OS 144.000 DE APOCALIPSE?

Quem são os 144 mil mencionados em Apocalipse 7 e 14?

E ouvi o número dos selados, e eram cento e quarenta e quatro mil selados, de todas as tribos dos filhos de Israel.” Apocalipse 7:4
E olhei, e eis que estava o Cordeiro sobre o monte Sião, e com ele cento e quarenta e quatro mil, que em suas testas tinham escrito o nome de seu Pai.” Apocalipse 14:1
I – INTRODUÇÃO
O livro de Apocalipse é altamente simbólico. Todavia, a simbologia é descortinada, em parte, no próprio livro ou através dos demais contidos na Bíblia. Por esse fato, muitos falsos religiosos tentaram explorar a mensagem da narrativa para seus próprios fins teológicos.
Os capítulos 7 e 14 de Apocalipse mencionam um grupo composto de 144.000 homens, servos de Deus, que são interpretados de diversas maneiras por estudiosos.
Alguns acham que esses dois grupos são realmente as mesmas pessoas – apenas de diferentes ângulos.
As “Testemunhas de Jeová”, que utilizam as publicações da Torre de Vigia, usam um conceito literal, não levando em conta a simbologia, nem atentando para o conteúdo descrito na Palavra. E assim, eles literalizam o número 144.000 nesses dois contextos e argumentam que somente 144.000 pessoas ganharão o céu.
Uma publicação da Torre de Vigia afirma que “o número final da igreja celestial será 144.000, de acordo com o decreto de Deus” ( Deixe Deus ser verdadeiro , p. 113). O equilíbrio da humanidade salva viverá na terra glorificada de Deus.
Vamos analisar com base na lógica e no contido nas próprias escrituras, em tese quem poderiam ser os 144.000.

II - Apocalipse 7

Existem algumas pequenas diferenças de opinião entre os estudiosos da Bíblia respeitáveis quanto à identidade dos 144.000 em Apocalipse 7.
John T. Hinds argumentou que o número se referia àqueles que foram salvos da nação física de Israel.
Outros, como JW Roberts, sentiram que esta é representada pela Israel espiritual, isto é, a igreja.
Alguns pensam que este grupo representa os mártires que deram suas vidas pela causa de Cristo.
Seja como for, geralmente é reconhecido que:
O número é obviamente simbólico. 12 (o número das tribos) é ao mesmo tempo quadrado e multiplicado por 1.000 – uma maneira dupla de enfatizar a completude” (Mounce, 168).
Devemos enfatizar os dois pontos seguintes:
Primeiro, simplesmente não é possível tomar uma seção simbólica de escrituras e interpretá-la de forma a fazê-la contrariar outras partes claras e literais da Bíblia.
Em segundo lugar, qualquer doutrina que implique logicamente um absurdo é falsa e deve ser rejeitada. A teoria da Torre de Vigia em relação aos 144 mil viola ambos os princípios.

III - Se 144.000 são literais?

Se alguém argumentar que os 144.000 representam um número literal, ele também deve argumentar que o grupo do qual esse número é composto também é literal, isto é, israelitas literais.
Isso significaria, de acordo com o esquema de interpretação da Torre de Vigia, que ninguém estaria no céu, a menos que fossem das tribos reais listadas.
Isso também excluiria Abraão, Isaque e Jacó – que nunca foram das tribos de Israel. E, no entanto, isso entra em conflito com a afirmação de Jesus de que Abraão, Isaque e Jacó estarão no reino dos céus (Mt 8:11).

1) Existem alguns gentios nos 144 mil?

Se apenas 144.000 israelitas literais entrarão no céu, nenhum gentio tem a esperança do reino dos céus. No entanto, o Senhor aludiu claramente aos gentios quando afirmou que:
Mas eu vos digo que muitos virão do oriente e do ocidente, e assentar-se-ão à mesa com Abraão, e Isaque, e Jacó, no reino dos céus; Mateus 8:11

2)As tribos de Efraim ou Dã estão incluídas nas 144 mil?

Se as tribos de Apocalipse 7 forem consideradas literalmente , nenhuma pessoa de Efraim ou Dã entrará no céu, pois elas são excluídas da lista.
Isso significaria que os heróis do Antigo Testamento como Josué (de Efraim) ou Sansão (de Dã) não estarão no céu.

3) E a “grande multidão” e os 144.000?

Os Testemunhas de Jeová excluem a “grande multidão, que nenhum homem poderia numerar” (7:9) do céu. Este grupo, eles alegam, representa a “classe terrena”.
Não é assim. Esta multidão foi descrita como “diante do trono” (7:9), que está no céu (1:4; 4:2-10).
Além disso, esses santos “antes do trono” estavam servindo a Deus em “seu templo” (7:15). Em outros lugares, João comenta que “o templo de Deus … está no céu” (11:19).
E os 144.000 mencionados em Apocalipse 14?

IV - Apocalipse 14?

Os 144.000 são mencionados novamente em Apocalipse 14. Mais uma vez, no entanto, o número está agrupado com vários outros símbolos proeminentes.
Primeiro, há o “Cordeiro”, uma figura que representa Cristo (ver Ap. 5:6).
Segundo, há o monte Sião, um símbolo do governo divino (ver Isaías 2:2-4).
Terceiro, há o número 144.000, que sugere o complemento celestial do povo de Deus – ninguém sabe ao certo quem deveria estar lá.
Em quarto lugar, os santos são retratados como “virgens”, o que enfatiza sua pureza (cf. 2 Coríntios 11:2; a parábola da 10 virgens em Mateus 25).
Novamente, porém, deve-se ressaltar que, se alguém defende um 144.000 literalmente, deve argumentar também que um Cordeiro literal estava literalmente parado no Monte Sião com um grupo de homens e mulheres virgens literais!
Essas conclusões são totalmente absurdas e, portanto, sem qualquer mérito.


V - A RELAÇÃO DAS TRIBOS
Baseados em GÊNESIS 49:1-28, e nos relatos de Gênesis, façamos um esboço das características de cada tribo citada.

1) Rúben

Rúben foi o primeiro filho de Jacó, que ele teve com Lia. Apesar de ser o filho mais velho, Rúben não recebeu o direito de filho mais velho de ser o próximo chefe da família e de receber uma herança maior. Ele perdeu esse direito por causa de seu pecado. Rúben teve relações com uma das concubinas de Jacó, desonrando seu pai (Gênesis 49:3-4).
Nos 40 anos no deserto, alguns homens da tribo de Rúben se rebelaram contra Moisés e Arão e foram punidos por Deus. Mais tarde, a tribo de Rúben decidiu ficar do lado leste do rio Jordão, mas ajudou os outros israelitas a conquistarem o resto de Israel debaixo de Josué.
Bênção de Jacó (Gênesis 49:3,4 )
Rúben, tu és meu primogênito, minha força e o princípio de meu vigor, o mais excelente em alteza e o mais excelente em poder.
Impetuoso como a água, não serás o mais excelente, porquanto subiste ao leito de teu pai. Então o contaminaste; subiu à minha cama.”

2) Simeão

Simeão foi o segundo filho de Lia. Junto com Levi, ele matou todos os homens da cidade onde sua irmã tinha sido estuprada. A tribo de Simeão não teve grandes homens notáveis.

3) Levi

Outro filho de Lia, Levi era um homem violento. No entanto, a tribo de Levi foi escolhida por Deus para ser uma tribo consagrada a servir a Deus. Somente a tribo de Levi poderia trabalhar no cuidado do templo (Números 3:6-8).
Moisés, Arão e Miriam eram da tribo de Levi. Os descendentes de Arão se tornaram os sacerdotes de Israel. Por causa de sua consagração a Deus, a tribo de Levi não recebeu terra própria, ficando espalhada pelo país.
Bênção de Jacó para Simeão e Levi(Gênesis 49:5-7 )
Simeão e Levi são irmãos; as suas espadas são instrumentos de violência.
No seu secreto conselho não entre minha alma, com a sua congregação minha glória não se ajunte; porque no seu furor mataram homens, e na sua teima arrebataram bois.
Maldito seja o seu furor, pois era forte, e a sua ira, pois era dura; eu os dividirei em Jacó, e os espalharei em Israel.”
4) J
udá
Judá era o quarto filho de Lia. Foi ele que teve a ideia de vender José como escravo e, em outra ocasião, ele foi enganado e dormiu com sua nora.
Judá se tornou a maior tribo de Israel e, mais tarde, um reino separado. O rei Davi e seus descendentes eram da tribo de Judá e Deus prometeu que o Salvador viria dessa tribo (Gênesis 49:10). Como descendente de Davi, Jesus era da tribo de Judá.
Bênção de Jacó (Gênesis 49:8-12 )
Judá, a ti te louvarão os teus irmãos; a tua mão será sobre o pescoço de teus inimigos; os filhos de teu pai a ti se inclinarão.
Judá é um leãozinho, da presa subiste, filho meu; encurva-se, e deita-se como um leão, e como um leão velho; quem o despertará?
O cetro não se arredará de Judá, nem o legislador dentre seus pés, até que venha Siló; e a ele se congregarão os povos.
Ele amarrará o seu jumentinho à vide, e o filho da sua jumenta à cepa mais excelente; ele lavará a sua roupa no vinho, e a sua capa em sangue de uvas.
Os olhos serão vermelhos de vinho, e os dentes brancos de leite.”
Observação: Siló provavelmente significa aquele a quem pertence (cf. Ez 21.27) e, em sentido pleno, refere-se ao Messias vindouro, Jesus Cristo, que veio através da tribo de Judá (Ap 5.5). Jacó profetizou
que todos os povos lhe seriam sujeitos (v. 10; Ap 19.15), e que Ele traria grandes bênçãos espirituais (vv. 11,12) – Bíblia de Estudo Pentecostal

5) Dã

Dã foi primeiro filho de Jacó com sua concubina Bila. A tribo de Dã era pequena e ficou conhecida por sua violência e idolatria.
Bênção de Jacó (Gênesis 49:16-18 )
Dã julgará o seu povo, como uma das tribos de Israel.
Dã será serpente junto ao caminho, uma víbora junto à vereda, que morde os calcanhares do cavalo, e faz cair o seu cavaleiro por detrás.
A tua salvação espero, ó Senhor!”


6) Naftali
Naftali foi o segundo filho de Bila. Baraque, o líder militar no tempo da juíza Débora, provavelmente veio de Naftali.
Bênção de Jacó (Gênesis 49.21)
Naftali é uma gazela solta; ele dá palavras formosas.

7) Gade

Gade foi o filho da outra concubina de Jacó, chamada Zilpa. A tribo de Gade também se instalou a leste do rio Jordão, junto com a tribo de Rúben. Alguns guerreiros valentes de Gade se aliaram a Davi quando ele ainda andava foragido, antes de ser rei.
Bênção de Jacó (Gênesis 49.19)
Quanto a Gade, uma tropa o acometerá; mas ele a acometerá por fim.”
8) Aser
Aser foi o segundo filho de Zilpa. A tribo de Aser recebeu uma porção da terra de Israel mas não conseguiu expulsar vários dos outros povos que moravam em seu território.
Bênção de Jacó (Gênesis 20)
De Aser, o seu pão será gordo, e ele dará delícias reais.”

9) Issacar

Issacar foi o quinto filho de Lia, que ela teve depois de um tempo sem conseguir ter filhos. A tribo de Issacar produziu um juiz de Israel, chamado Tolá, que liderou o país durante 23 anos.
Depois que Israel ficou dividido em dois países (Israel e Judá), um homem de Issacar, chamado Baasa conspirou contra o rei de Israel e o matou (1 Reis 15:27-28). Baasa se tornou rei mas não obedeceu a Deus. Seu filho e sucessor durou pouco tempo como rei e também foi assassinado.
Bênção de Jacó (Gênesis 49:14,15 )
Issacar é jumento de fortes ossos, deitado entre dois fardos.
E viu ele que o descanso era bom, e que a terra era deliciosa e abaixou seu ombro para acarretar, e serviu debaixo de tributo.”

10) Zebulom

Zebulom foi o último filho homem de Lia. Depois que teve Zebulom, Lia teve uma filha chamada Diná e parou de ter filhos. Elom, que liderou Israel durante dez anos, veio da tribo de Zebulom.
Bênção de Jacó (Gênesis 49.13)
Zebulom habitará no porto dos mares, e será como porto dos navios, e o seu termo será para Sidom.”

11) José

Primeiro filho de sua mãe Raquel, José era o favorito de seu pai, porque tinha nascido quando Jacó já era idoso. Por causa disso, seus irmãos o odiavam e um dia o venderam como escravo. José passou vários anos como escravo no Egito mas depois foi usado por Deus para salvar todo o povo da fome!
José ficou muito poderoso e se tornou o chefe de sua família, depois que Jacó morreu. Jacó adotou os dois filhos de José, concedendo-lhes direito igual na herança com os irmãos de José (Gênesis 48:5). Assim, José deu origem a duas tribos, com o nome de seus filhos: Manassés e Efraim. Vários líderes vieram dessas duas tribos, como Josué, Gideão e Samuel.
Bênção de Jacó (Gênesis 49:22-26 )
José é um ramo frutífero, ramo frutífero junto à fonte; seus ramos correm sobre o muro.
Os flecheiros lhe deram amargura, e o flecharam e odiaram.
O seu arco, porém, susteve-se no forte, e os braços de suas mãos foram fortalecidos pelas mãos do Valente de Jacó (de onde é o pastor e a pedra de Israel).
Pelo Deus de teu pai, o qual te ajudará, e pelo Todo-Poderoso, o qual te abençoará com bênçãos dos altos céus, com bênçãos do abismo que está embaixo, com bênçãos dos seios e da madre.
As bênçãos de teu pai excederão as bênçãos de meus pais, até à extremidade dos outeiros eternos; elas estarão sobre a cabeça de José, e sobre o alto da cabeça do que foi separado de seus irmãos.”

12) Benjamim

Benjamim foi o último filho de Jacó. Sua mãe Raquel morreu no parto e ele se tornou o protegido de seu pai e seus irmãos (Gênesis 35:16-18). Seu encontro com José no Egito foi muito emocional, porque era seu único irmão inteiro.
A tribo de Benjamim teve uma história conturbada. Na época quando não havia rei, os homens de uma cidade de Benjamim estupraram e mataram a concubina de um levita. Por causa disso, o resto de Israel se juntou contra eles e quase exterminaram a tribo de Benjamim.
Um homem de Benjamim foi escolhido para ser o primeiro rei de Israel – Saul. Mas Saul foi um mau rei e ele e sua família foram mortos. Mais tarde, a tribo de Benjamim ficou unida a Judá quando o resto de Israel se separou para formar um reino independente. Outras pessoas famosas de Benjamim foram Mardoqueu, Ester e o apóstolo Paulo.
Bênção de Jacó (Gênesis 49.27)
Benjamim é lobo que despedaça; pela manhã comerá a presa, e à tarde repartirá o despojo.”

VI - Por que Dã e Efraim não são contados no Apocalipse?

Assim quando Israel deixou o Egito e Deus lhes deu o Tabernáculo no deserto, encontramos a tribo de Leví ministrando as doze tribos de Ruben, Simeão, Issacar, Judá, Zebulon, Benjamin, Dã, Naftali, Gade, Aser, Efraim e Manassés. A ordem dos nomes dos exércitos é esta em Números 10: 11- 28. Não há menção de José e Leví. Mas quando olhamos em Apocalipse 7:4-8, onde diz “e eram cento e quarenta mil assinalados, de todas as tribos dos filhos de Israel”, e nomeia-os assim: Judá, Ruben, Gade, Aser, Naftali, Manassés, Simeão, Leví, Issacar, Zebulon, José, Benjamin. Estamos de volta às doze tribos com Leví e José nomeados entre elas, mas com Dã e Efraim faltando.
Agora levanta-se a pergunta, por que são omitidas estas duas tribos? Uma possível resposta está em Deuteronômio 29:16-20, “Porque vós sabeis como habitamos na terra do Egito, e como passamos pelo meio das nações, pelas quais passastes; e vistes as suas abominações e os seus ídolos, o pau e a pedra, a prata e o ouro que havia entre eles. Para que entre vós não haja homem, nem mulher, nem família, nem tribo, cujo coração hoje se desvie do Senhor nosso Deus, e vá servir aos deuses destas nações; para que entre vós não haja raiz que dê fel e absinto, e aconteça que ouvindo as palavras desta maldição, se abençoe no seu coração dizendo: Terei paz, ainda que ande conforme ao bom parecer do meu coração, para acrescentar a sede à bebedice; o Senhor não lhe quererá perdoar, mas então fumegará a ira do Senhor e do seu zelo sobre o tal homem toda a maldição escrita neste livro jazerá sobre ele, e o Senhor apagará o seu nome de debaixo do céu”.

As tribos de Efraim e Dã foram excluídas por causa da idolatria

Aqui se encontra pronunciada a maldição contra a idolatria, ou fornicação espiritual. A tribo que se voltava à idolatria seu nome era tirado. E a história das duas tribos cujos nomes foram tirados por causa da idolatria, se encontra em I Reis 12:25-30: “E Jeroboão edificou a Siquem, no monte de Efraim, e habitou alí; e saiu dali, e edificou a Penuel. E disse Jeroboão no seu coração: Agora tornará o reino à casa de Davi. Se este povo subir para fazer sacrifícios na casa do Senhor, em Jerusalém, o coração deste povo se tornará a seu senhor, a Reoboão, rei de Judá; e me matarão, e tornarão a Reoboão, rei de Judá. Pelo que o rei tomou conselho, e fez dois bezerros de ouro; e lhes disse: “Muito trabalho vos será o subir a Jerusalém; vês aqui teus deuses, ó Israel, que te fizeram subir da terra do Egito.”
E pôs um em Betel, e colocou outro em . E este feito se tornou em pecado; pois que o povo ia até  cada um a adorar”.
Oséias 4: 17: “Efraim está entregue aos ídolos; deixa-o”.
Uma observação interessante em Deteuronômio 29.20 é mencionar que o nome da tribo seria apagado “debaixo do céu”, o que dá oportunidade para as misericórdias de Deus alcançar qualquer membro das tribos, que poderão ir para o céu.
VII – CONCLUSÃO
Quem são os 144.000?
Para entendermos quem são os 144 mil, precisamos primeiro levar em conta o seguinte:
1) Por excelência, o Livro de Apocalipse tem muita simbologia;
2) Ao analisar o capítulo 7, menciona-se que os 144.000 vão se originar das 12 tribos de Israel. Todavia, a literalidade dessa afirmação encontra os seguintes óbices:
a) Não há, na atualidade, como afirmar a existência de descendentes puros das tribos, já que houve ao longo do destes milênios claras misturas, vemos isso em parte com os benjamitas em Juízes 21.23;
b) O fato de não se listar a tribo de Dã, e mencionar Manassés e sem mencionar Efraim, nos revela um sentido espiritual para esclarecermos quem são os 144 mil;
c) Em Apocalipse 14 não são mais mencionadas as tribos.
Pode-se concluir que os 144 mil se referem provavelmente a todo o corpo dos redimidos. Vejamos:
1) Quanto Apocalipse 7:
São mencionados que os 144.000 vem das tribos de Israel.
Logicamente, que as promessas feitas a Abraão e os patriarcas, elas se cumprem em Jesus, bem como toda a Lei. Assim, a Nova Aliança requer de qualquer pessoa a confissão de fé em Jesus, incluindo Israel, que com os gentios congregam a noiva do Cordeiro.
a) A possibilidade da generalização, em vocabulário profético, do termo “Israel”:
Gálatas 6:16 E, a todos que andarem de conformidade com esta regra, paz e misericórdia sejam sobre eles e sobre o Israel de Deus”.
b) Em apocalipse 14.1 “...traziam na fronte escrito o nome dele e o nome de seu Pai,” concordando com Ap 3.12.
c) Apocalipse 14.3 “...aqueles que foram comprados da terra”. Este grupo representa um corpo de pessoas que foram “compradas” entre homens. O único preço de compra finalmente disponível para a salvação humana é a do sangue de Jesus Cristo. Seu sangue foi eficaz para os obedientes que viveram antes da cruz (Gálatas 4: 5; Hebreus 9: 15-17) e para aqueles que se submeteram à vontade de Deus desde aquele evento histórico (1 Pe. 1: 18,19 ; Atos 20:28).
d) Apocalipse 14.4 “Estes são os que não se contaminaram com mulheres, porque são virgens”.
O termo virgem faz referência a igreja, como irrepreensível, imaculada. Ap 14.5 cita o fato de não se achar engano; “porque são irrepreensíveis”. A igreja deve ser irrepreensível (Filipenses 2.15) e é comparada como uma virgem, na parábola das 10 virgens (Mateus 25:1-13).
A referência a mulheres, profeticamente, está ligado à igreja (entre outros, Efésios 5).
que não se contaminaram”, faz referência a doutrinas falsas, à apostasia.







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