quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

AS SETE IGREJAS DA ÁSIA

AS SETE IGREJAS DA ÁSIA
I - INTRODUÇÃO
Apocalipse 1: 9,10,11,19,20
9Eu, João, que também sou vosso irmão, e companheiro na aflição, e no reino, e paciência de Jesus Cristo, estava na ilha chamada Patmos, por causa da palavra de Deus, e pelo testemunho de Jesus Cristo.
10 Eu fui arrebatado no Espírito no dia do Senhor, e ouvi detrás de mim uma grande voz, como de trombeta,
11 Que dizia: Eu sou o Alfa e o Ômega, o primeiro e o derradeiro; e o que vês, escreve-o num livro, e envia-o às sete igrejas que estão na Ásia: a Éfeso, e a Esmirna, e a Pérgamo, e a Tiatira, e a Sardes, e a Filadélfia, e a Laodicéia.
19 Escreve as coisas que tens visto, e as que são, e as que depois destas hão de acontecer;
20 O mistério das sete estrelas, que viste na minha destra, e dos sete castiçais de ouro. As sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete castiçais, que viste, são as sete igrejas.”

II -  Comentário da Bíblia Pentecostal

A mensagem de Cristo a sete igrejas locais existentes no oeste da Ásia Menor é também para instrução, advertência e edificação dos crentes e igrejas da presente era (cf. 2.7,11,17,19; 3.6,13,22). O valor dessas mensagens para as igrejas de hoje vê-se nos pontos a seguir:
1) é uma revelação do que Jesus ama e anela ver nas igrejas locais, mas também aquilo que Ele repele e condena;
2) uma declaração clara da parte de Cristo, no tocante:
a) às conseqüências da desobediência e descuido espiritual, e
b) a recompensa da vigilância espiritual e fidelidade a Cristo;
c) um padrão pelo qual toda igreja ou indivíduo pode julgar sua verdadeira condição espiritual diante de Deus; e
d) um exemplo dos métodos de Satanás para atacar a igreja ou o cristão individualmente.
Este estudo aborda cada um desses aspectos sob a forma de perguntas e respostas.
(1) O que é que Cristo aprova? Cristo aprova a igreja que não tolera o ímpio no seu meio, como parte dela (2.3); que averigua a vida, doutrina e declarações dos líderes cristãos (2.2); que persevera na fé, no amor, no testemunho, no serviço e no sofrimento da causa de Cristo (2.3, 10, 13, 19, 26); que abomina aquilo que Deus abomina (2.6); que vence o
pecado, Satanás e o mundo (2.7, 11, 17, 26; 3.5, 12, 21); que não aceita conformar-se com a imoralidade do mundo nem com o mundanismo na igreja (2.24; 3.4); e que guarda a
Palavra de Deus (3.8, 10).
(2) Como Cristo recompensa as igrejas que perseveram e permanecem leais a Ele e à sua
Palavra?
Ele recompensa tais igrejas:
(a) livrando-as do período da tribulação que virá sobre o mundo inteiro (3.10),
(b) concedendo-lhes seu amor, presença e estreita comunhão (3.4, 21), e
(c) abençoando-as com a vida eterna (2.10b).
(3) O que é que Cristo reprova?
Cristo reprova a igreja que diminui sua profunda devoção pessoal a Deus (2.4); que se desvia da fé bíblica; que tolera dirigentes, mestres ou leigos imorais (2.14,15, 20); que se torna espiritualmente morta (3.1) ou morna (3.15,16); e que substitui a verdadeira espiritualidade, i.e., a pureza, a retidão e a sabedoria espiritual (3.18) por sucesso e recursos materiais (3.17).
(4) Como Cristo castiga as igrejas (cf. 3.19) que entram em declínio espiritual e que toleram a imoralidade no seu meio?
Ele as castiga mediante:
(a) a não renovação do seu lugar no reino de Deus (2.5; 3.16),
(b) a perda da presença de Deus, do poder genuíno do Espírito Santo, da verdadeira mensagem bíblica de salvação e da proteção dos seus membros contra a destruição por Satanás (2.5,16; 3.15-19; e
(c) seus líderes postos sob juízo divino (2.20-23).
(5) O que a mensagem de Cristo revela concernente à tendência natural das igrejas à estagnação espiritual, declínio e apostasia?
(a) As sete cartas sugerem que a tendência das igrejas é acomodar-se no erro, aceitar falsos ensinos e adaptar-se aos princípios anticristãos prevalecentes no mundo.
(b) Além disso, observa-se que freqüentemente homens e mulheres apóstatas, vis e infiéis estragam as igrejas(2.2,14,15,20). Por essa razão, o progresso espiritual de uma igreja nunca deve ser evocado como prova de que ela está dentro da vontade de Deus, nem para se afirmar que anda na verdade e na doutrina do Senhor. O evangelho, i.e., a mensagem original de Cristo e dos apóstolos, é a autoridade suprema para avaliar o certo ou o errado nesse campo.
(6) Como podem as igrejas evitar a decadência espiritual e o conseqüente julgamento por Cristo?
Estas cartas revelam várias maneiras.
(a) Primeira e mais importante: todas as igrejas devem estar dispostas a “ouvir o que o Espírito diz às igrejas” (2.7). A Palavra de Jesus Cristo sempre deve ser o guia da igreja (1.1-3, 11), pois esta Palavra, conforme revelada aos apóstolos do NT mediante o Espírito Santo, é o padrão segundo o qual as igrejas devem verificar suas crenças e atividades e renovar a sua vida espiritual (2.7, 11, 17, 29; 3.6,13, 22).
(b) As igrejas devem continuamente examinar seu estado espiritual diante de Deus e, se for o caso, corrigir seu erro de tolerância ao mundanismo e imoralidade entre os crentes (2.4, 14, 15, 20; 3.1,2,14-18).

(c) A frieza espiritual poderá ser extinguida em qualquer igreja ou grupo de crentes, quando houver arrependimento sincero do pecado e um retorno decidido ao primeiro amor, à verdade, pureza e poder da revelação bíblica de Jesus Cristo (2.5-7,16,17; 3.1-3,15-22).

III - AS IGREJAS (ACESSE OS LINKS)
1.  ÉFESO



4. TIATIRA

5. SARDES



IV - CONCLUSÃO
- COMENTÁRIO DA BÍBLIA PENTECOSTAL ADAPTADO:
AO QUE VENCER. O vencedor (gr. nikon) é aquele que, mediante a graça de Deus recebida através da fé em Cristo, experimentou o novo nascimento e permanece constante na vitória sobre o pecado, o mundo e Satanás.
(1) Cercado de muita oposição e apostasia, o vencedor se recusa a conformar-se com o mundo e a impiedade dentro da igreja (v. 24). Ele ouve e atende aquilo que o Espírito diz às igrejas (v. 7), permanece fiel a Cristo até ao fim (v. 26) e aceita somente o padrão de Deus para a vida cristã, revelado na sua santa Palavra (3.8).
(2) Nas igrejas de Deus, o vencedor, e somente o vencedor, comerá da árvore da vida (v. 7), não sofrerá o dano da segunda morte (v. 11), receberá o maná escondido e um novo nome no céu (v. 17), terá autoridade sobre as nações (v. 26), seu nome não será removido do livro da vida, será honrado por Cristo diante do Pai e dos anjos (3.5), permanecerá com Deus no seu templo, terá sobre si o nome de Deus, de Cristo e da Nova Jerusalém (3.12) e será para sempre filho de Deus (21.7).
(3) O segredo da sua vitória é a morte expiadora de Cristo, seu próprio testemunho fiel acerca de Jesus e a perseverança no amor a Cristo até à morte (12.11; cf. 1 Jo 5.4). Note que, ou vencemos o pecado, o mundo, e Satanás, ou somos por eles vencidos, acabando por sermos lançados no lago de fogo (v. 11; 3.5; 20.15; 21.8). Não há grupo neutro.

Por Pr Lucido Vanderlei dos Santos
www.adjesusoverbo.com.br
Fontes: 
Bíblia de Estudo Pentecostal
Dicionário Bíblico Wycliffe

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