segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

OS DONS ESPIRITUAIS

OS DONS ESPIRITUAIS




TEXTO BÍBLICO
1 Coríntios 12
1 – Acerca dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes.
4 – Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo.
5 – E há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo.
6 – E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos.
7 – Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um para o que for útil.
11 - Mas um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer,

1  Coríntios 13
31 Portanto, procurai com zelo os melhores dons;

1 Coríntios 14
26 Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação.

Efésios 4
12 Querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo;
13 Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo,
14 Para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente".
Efésios 5.18

Efésios 6
1 0 - No demais , fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder.



DIVERSIDADES DOS DONS
Rm 12:6-8
1 Co 12:8-10
1 Co 12,28-30
Ef 4.11
PROFECIA
SABEDORIA
APÓSTOLOS
APÓSTOLOS
MINISTÉRIO
CONHECIMENTO
PROFETAS
PROFETAS
ENSINO
MESTRES
EVANGELISTAS
EXORTAÇÃO
CURA
MILAGRES
PASTOR
CONTRIBUIÇÃO
MILAGRES
CURAS
MESTRE
PRESIDIR
PROFECIA
SOCORROS

MISERICÓRDIA
DISCERNIMENTO
GOVERNOS


VAR. DE LÍNGUAS
LÍNGUAS


INTERP. DE LÍNGUAS


I -INTRODUÇÃO
Entre aqueles que receberam o batismo com o Espírito Santo no mesmo dia do Sr. Edward Lee, encontrava-se Jennie Moore, que algum tempo depois casaria com Seymour. A Sra. Moore foi a primeira mulher a receber o batismo com o Espírito Santo na cidade de Los Angeles, na casa dos irmãos Richard e Ruth Asbery, na rua Bonnie Brae, 214. Na ocasião, começou a cantar noutras línguas e a tocar piano sob o poder de Deus. Todos ficaram maravilhados (At 2.7), pois sabiam que ela nunca havia estudado música. Segundo uma testemunha ocular, Emma Cotton, aquele grupo orou durante três dias e três noites e as pessoas que conseguiam entrar na casa dos Asbery, caíam sob o poder de Deus, enquanto outras eram curadas e salvas por Jesus Cristo. O local ficou repleto de pessoas a ponto do soalho ceder, mas ninguém ficou ferido. Durante aqueles três dias, toda a cidade afluiu para observar o poder de Deus manifestado entre os seus filhos.
Concernente os dons espirituais, dois princípios devem ficar patentes. Primeiro, quando uma pessoa recebe do Senhor os dons do Espírito, não significa que ela é mais perfeita ou que é mais merecedora das bênçãos divinas do que outras. Segundo, assim como o crente não é salvo pelas obras, mas pela graça divina (Ef 2.8; Tt 3.5), os dons do Espírito são concedidos pela graça de Deus para que ninguém se engrandeça (Rm 12.6).
II – A ATUALIDADE DOS DONS ESPIRUTUAIS
Uma corrente da teoria cessacionista afirma que os dons do Espírito são habilidades naturais, santificadas e aperfeiçoadas por Deus após a conversão do indivíduo. Uma outra acredita que os dons espirituais não são para os tempos hodiernos, mas estiveram restritos ao período apostólico. No entanto, ao lermos as Sagradas Escrituras, não encontramos qualquer evidência de que os dons do Espírito tenham cessado com a morte dos apóstolos e muito menos de que se trata de talentos humanos santificados. O argumento antipentecostal é fundamentado na hermenêutica naturalista, que nega qualquer elemento sobrenatural nas Escrituras. Portanto, a dedução dos cessacionistas não é possível e nem necessária como método de interpretação do Novo Testamento.
Outros citam 1 Coríntios 13:
8 O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;
9 Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos;
10 Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado.

Estes versículos os levam a concluir que os dons só existiram na época apostólica, por conta dos termos “aniquiladas”, “cessarão”, “desaparecerá” e de afirmarem que o que é perfeito já veio: A Bíblia.
Quanto a isto, é fácil de verificar o engano, tendo em vista 1 Co 13:12
"Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido."
É tão claro que Paulo se refere quando estivermos no céu. Pois não haverá necessidade de profecias, de línguas, enfim de dons, o “veremos face a face”.
A atualidade dos dons espirituais é confirmada pela Escritura e experiência cristã. No primeiro caso, podemos citar os propósitos dos dons, especificamente, o de fortalecer a Igreja (1 Co 14.3,4,26). Se os dons cessaram após a morte dos apóstolos, por que Paulo escreveria à igreja de Corinto para que buscassem ardentemente os dons e zelassem por ele, sabendo que os dons não durariam mais do que 50 anos? Não há qualquer analogia plausível para sustentar tal absurdo. A experiência pentecostal de incontáveis cristãos, em todas as épocas e lugares, é evidência complementar da atualidade dos dons conforme a verdade bíblica.

III. GENERALIDADES SOBRE OS DONS ESPIRITUAIS
Os dons espirituais são uma dotação sobrenatural concedida pelo Espírito Santo ao crente, para o serviço e execução dos propósitos de Deus na igreja e através dela. Os dons espirituais, portanto, não são qualidades humanas aprimoradas e abençoadas por Deus.
1. Principais passagens. São sete as principais passagens que tratam sobre os dons espirituais: 1 Co 12.1-11,28-31; 13; 14; Rm 12.6-8; Ef 4.7-16; Hb 2.4; 1 Pe 4.10,11. Além destas, há muitos outros textos da Bíblia sobre o assunto.
2. Termos bíblicos designadores dos dons. Abordaremos apenas os principais:
a) Dons espirituais (pneumatikos). O termo refere-se às manifestações sobrenaturais da parte do Espírito Santo por meio dos dons (v.7; 14.1).
b) Dons da graça (charismata). Falam da graça subseqüente de Deus em todos os tempos e aspectos da salvação (1 Co 12.4; Rm 12.6).
c) Ministérios (diakoniai). Correspondem aos dons de serviços ou ministérios práticos. São ministrações sobrenaturais do Espírito através dos membros da igreja como um corpo (1 Co 12.5,12-27).
d) Operações (energēmata). Esses dons são operações diretas do poder de Deus para a realização de seus propósitos (vv.9,10).
e) Manifestação (phanerōsis). Embora sejam sobrenaturais, o sentido do termo original aqui, sugere que os dons operam na esfera do natural, do sensível, do visível.
3. Classificação dos dons espirituais. Os dons espirituais podem ser classificados como:
a) Manifestações do Espírito. Conforme 1 Coríntios 12.8-10, são nove dons pelo Espírito Santo. Esses dons são capacitações sobrenaturais de pessoas para a edificação do corpo de Cristo e para seus membros individualmente (vv.3-5,12,17,26; 12; 14). Manifestam-se de modo eventual e imprevisto, não estando subordinados à vontade do portador, mas à soberania de Deus.
b) Dons de ministério prático. São dons de serviços práticos individuais ou em grupo (Rm 12.6-8; 1 Co 12.28-30). Nestas passagens eles aparecem com os demais dons espirituais e, sob o mesmo título original, “charismata” (dons da graça).
4. Alvo e resultado dos dons (1 Co 12.7b). São propósitos dos dons espirituais:
a) A glorificação do Senhor Jesus (Jo 16.14).
b) A confirmação da Palavra de Deus (Mc 16.17-20; Hb 2.3,4).
c) O crescimento em quantidade e qualidade da obra de Deus (At 6.7; 19.20; 9.31; Rm 15.19).
d) A edificação espiritual da Igreja (1 Co 12.12-27).
e) O aperfeiçoamento dos santos (Ef 4.11,12).
5. O exercício dos dons espirituais (1 Co 14.26,32,33,40). Toda energia e poder sem controle são desastrosos. Deus nos concede dons, mas não é responsável pelo mau uso deles; por desobediência do portador à doutrina bíblica ou por ignorância desta. Portanto, os que recebem os dons devem: a) procurar saber o que a Palavra ensina sobre o exercício daquele dom em particular; b) exercer o dom segundo a Escritura; c) evitar desordens e confusões no uso dos dons.
IV. EXPLANAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DOS DONS
1. Dons espirituais de manifestação do Espírito. Estão classificados em:
a) Dons que manifestam o SABER de Deus:
♦ A palavra da sabedoria (1 Co 12.8). É um dom de manifestação da sabedoria sobrenatural pelo Espírito Santo, necessário ao pastoreio, na administração e liderança.
BEP: Trata-se de uma mensagem vocal sábia, enunciada mediante a operação sobrenatural do Espírito Santo. Tal mensagem aplica a revelação da Palavra de Deus ou a sabedoria do Espírito Santo a uma situação ou problema específico (At 6.10; 15.13-22). Não se trata aqui da sabedoria comum de Deus, para o viver diário, que se obtém pelo diligente estudo e meditação nas coisas de Deus e na sua Palavra, e pela oração (Tg 1.5,6).
♦ A palavra da ciência (1 Co 12.8). É um dom de manifestação de conhecimento sobrenatural pelo Espírito Santo; de fatos, causas, ensinamentos, etc.
BEP: Trata-se de uma mensagem vocal, inspirada pelo Espírito Santo, revelando conhecimento a respeito de pessoas, de circunstâncias, ou de verdades bíblicas. Freqüentemente, este dom tem estreito relacionamento com o de profecia (At 5.1-10; 1Co 14.24,25).
♦ Discernir os espíritos (1 Co 12.10). É um dom de conhecimento e revelação sobrenaturais pelo Espírito Santo para não sermos enganados por Satanás e pelos homens.
BEP: Trata-se de uma dotação especial dada pelo Espírito, para o portador do dom discernir e julgar corretamente as profecias e distinguir se uma mensagem provém do Espírito Santo ou não (ver 14.29 nota; 1Jo 4.1). No fim dos tempos, quando os falsos mestres e a distorção do cristianismo bíblico aumentarão muito, esse dom espiritual será extremamente importante para a igreja.

b) Dons que manifestam o PODER de Deus.
♦ Fé (1 Co 12.9). É um dom de manifestação de poder sobrenatural pelo Espírito Santo, a fim de que a igreja supere os obstáculos, sejam quais forem.
BEP: Não se trata da fé para salvação, mas de uma fé sobrenatural especial, comunicada pelo Espírito Santo, capacitando o crente a crer em Deus para a realização de coisas extraordinárias e milagrosas. É a fé que remove montanhas (13.2) e que freqüentemente opera em conjunto com outras manifestações do Espírito, tais como as curas e os milagres (ver Mt 17.20, nota sobre a fé verdadeira; Mc 11.22-24; Lc 17.6).
♦ Dons de curar (1 Co 12.9). Literalmente, “dons de curas”. São dons de manifestação de poder sobrenatural pelo Espírito Santo para a cura das doenças do corpo, da alma e do espírito, dos crentes quanto dos incrédulos.
BEP: Esses dons são concedidos à igreja para a restauração da saúde física, por meios divinos e sobrenaturais (Mt 4.23-25; 10.1; At 3.6-8; 4.30). O plural (“dons”) indica curas de diferentes enfermidades e sugere que cada ato de cura vem de um dom especial de Deus.
Os dons de curas não são concedidos a todos os membros do corpo de Cristo (cf. 12.11,30),
todavia, todos eles podem orar pelos enfermos. Havendo fé, os enfermos serão curados. Pode também haver cura em obediência ao ensino bíblico de Tg 5.14-16.
♦ Operação de maravilhas (1 Co 12.10). São operações de milagres extraordinários e espantosos pelo poder de Deus, para despertar e convencer os incrédulos.
BEP: Trata-se de atos sobrenaturais de poder, que intervêm nas leis da natureza. Incluem atos divinos
em que se manifesta o reino de Deus contra Satanás e os espíritos malignos .
c) Dons que manifestam a MENSAGEM de Deus.
♦ Profecia (1 Co 12.10). É um dom de manifestação sobrenatural de mensagem verbal pelo Espírito, para a edificação, exortação e consolação do povo de Deus (1 Co 14.3).
BEP: É preciso distinguir a profecia aqui mencionada, como manifestação momentânea do Espírito da profecia como dom ministerial na igreja, mencionado em Ef 4.11. Como dom de ministério, a profecia é concedida a apenas alguns crentes, os quais servem na igreja como ministros profetas . Como manifestação do Espírito, a profecia está potencialmente disponível a todo cristão cheio dEle (At 2.16-18). Quanto à profecia, como manifestação do Espírito, observe o seguinte: (a) Trata-se de um dom que capacita o crente a transmitir uma palavra ou revelação diretamente de Deus, sob o impulso do Espírito Santo (14.24,25, 29-31). Aqui, não se trata da entrega de sermão previamente preparado. (b) Tanto no AT, como no NT, profetizar não é primariamente predizer o futuro, mas proclamar a vontade de Deus e exortar e levar o seu povo à retidão, à fidelidade e à paciência (14.3). (c) A mensagem profética pode desmascarar a condição do coração de uma pessoa (14.25), ou prover edificação, exortação, consolo, advertência e julgamento (14.3, 25,26, 31). (d) A igreja não deve ter como infalível toda profecia deste tipo, porque muitos falsos profetas estarão na igreja (1Jo 4.1). Daí, toda profecia deve ser julgada quanto à sua autenticidade e conteúdo (14.29, 32; 1Ts 5.20,21). Ela deverá enquadrar-se na Palavra de Deus (1Jo 4.1), contribuir para a santidade de vida dos ouvintes e ser transmitida por alguém que de fato vive submisso e obediente a Cristo (12.3). (e) O dom de profecia manifesta-se segundo a vontade de Deus e não a do homem. Não há no NT um só texto mostrando que a igreja de então buscava revelação ou orientação através dos profetas. A mensagem profética ocorria na igreja só mente quando Deus tomava o profeta para isso (12.11).
♦ Variedade de línguas (1 Co 12.10). É um dom de expressão plural. É um milagre lingüístico sobrenatural. Nem todos os crentes batizados com o Espírito Santo recebem este dom (1 Co 12.30).
BEP: No tocante às “línguas” (gr. glossa, que significa língua) como manifestação sobrenatural do Espírito, notemos os seguintes fatos: (a) Essas línguas podem ser humanas e vivas (At 2.4-6), ou uma língua desconhecida na terra, e.g., “línguas... dos anjos” (13.1). A língua falada através deste dom não é aprendida, e quase sempre não é entendida, tanto por quem fala (14.14), como pelos ouvintes (14.16). (b) O falar noutras línguas como dom abrange o espírito do homem e o Espírito de Deus, que entrando em mútua comunhão, faculta ao crente a comunicação direta com Deus (i.e., na oração, no louvor, no bendizer e na ação de graças), expressando-se através do espírito mais do que da mente (14.2, 14) e orando por si mesmo ou pelo próximo sob a influência direta do Espírito Santo, à parte da atividade da mente (cf. 14.2, 15, 28; Jd 20). (c) Línguas estranhas faladas no culto devem ser seguidas de sua interpretação, também pelo Espírito, para que a congregação conheça o conteúdo e o significado da mensagem (14.3, 27,28). Ela pode conter revelação, advertência, profecia ou ensino para a igreja (cf. 14.6). (d) Deve haver ordem quanto ao falar em línguas em voz alta durante o culto. Quem fala em línguas pelo Espírito, nunca fica em “êxtase” ou “fora de controle” (14.27,28).
♦ Interpretação das línguas (1 Co 12.10). É um dom de manifestação de mensagem verbal, sobrenatural, pelo Espírito Santo. Não se trata de “tradução de línguas”, mas de “interpretação de línguas”. Tradução tem a ver com palavras; interpretação com mensagem.
BEP: Trata-se da capacidade concedida pelo Espírito Santo, para o portador deste dom compreender e transmitir o significado de uma mensagem dada em línguas. Tal mensagem interpretada para a igreja reunida, pode conter ensino sobre a adoração e a oração, ou pode ser uma profecia. Toda a
congregação pode assim desfrutar dessa revelação vinda do Espírito Santo. A interpretação de uma
mensagem em línguas pode ser um meio de edificação da congregação inteira, pois toda ela
recebe a mensagem (14.6, 13, 26). A interpretação pode vir através de quem deu a mensagem em
línguas, ou de outra pessoa. Quem fala em línguas deve orar para que possa interpretá-las (14.13).

2. Dons espirituais de ministérios práticos (Rm 12.6-8; 1 Co 12.28-30). São administrações de serviços práticos que, pela sua natureza, residem no portador.
a) Ministério (Rm 12.7). É servir capacitado sobrenaturalmente pelo Espírito Santo. Ministração, prestar serviço material e espiritual sem esperar reconhecimento ou remuneração.
b) Ensinar (Rm 12.7). É o dom espiritual de ensinar, tanto na teoria, como na prática; ensinar fazendo; ensinar a fazer e a entender. Não confundir com o ministério de ensino de Efésios 4.11 e Atos 13.1.
c) Exortar (Rm 12.8). Exortar aqui, é como dom: ajudar, assistir, encorajar, animar, consolar, unir pessoas separadas, admoestar.
d) Repartir (Rm 12.8). O sentido é doar generosamente, oferecer; distribuir aos necessitados sem esperar recompensa ou reconhecimento, movido pelo Espírito. Este dom ocupa-se da benevolência, beneficência, humanitarismo, filantropia, altruísmo.
e) Presidir (Rm 12.8). É conduzir, dirigir, organizar, liderar, orientar com segurança, conhecimento e discernimento espiritual.
f) Exercitar misericórdia (Rm 12.8). Este dom refere-se à assistência aos sofredores, necessitados, carentes; fracos, enfermos, presos, visitação, compaixão.
g) Socorros (1 Co 12.28). Literalmente “achegar-se para socorrer”. É o caso de enfermos, exaustos, famintos, órfãos, viúvas, etc.
h) Governos (1 Co 12.28). É um dom plural no seu exercício. É dirigir, guiar e conduzir com segurança e destreza. O termo original sugere pilotar uma embarcação com segurança, destreza e responsabilidade.
3. Dons espirituais na área do ministério. Esses dons são enumerados em Efésios 4.11 e 1 Coríntios 12.28,29, a saber: apóstolos, profetas, evangelistas, pastores, doutores ou mestres.

V. RESPONSABILIDADE QUANTO AOS DONS
1. Conhecer os dons. “Acerca dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes” (1 Co 12.1).
2. Buscar os dons. “Procurai com zelo os melhores dons” (1 Co 12.31).
3. Zelar pelos dons. “Procurai com zelo os dons espirituais” (1 Co 14.1).
4. Ser abundante nos dons. “Procurai sobejar neles, para a edificação da igreja” (1 Co 14.12).
5. Ter autodisciplina nos dons. “E os espíritos dos profetas estão sujeitos aos profetas” (1 Co 14.32).
6. Ter decência e ordem no exercício dos dons. “Mas faça-se tudo decentemente e com ordem” (1 Co 14.40).

VI - CUIDADO COM IMITAÇÕES

Satanás pode imitar a manifestação dos dons do Espírito, ou falsos crentes disfarçados como servos 
de Cristo podem fazer o mesmo (Mt 7.21-23; 24.11, 24; 2Co 11.13-15; 2Ts 2.8-10). 
O crente não deve dar crédito a qualquer manifestação espiritual, mas deve “provar se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo” (1Jo 4.1; cf. 1Ts 5.20,21).
VII- CONCLUSÃO
Poder, sinais, curas, libertação e maravilhas devem caracterizar um genuíno avivamento pleno de renovação espiritual e pentecostal. No entanto, deve ser livre de escândalos, engano, falsificação, mas dentro da decência e da ordem que a Palavra de Deus preceitua (1 Co 14.26-40).
E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito;

Falando entre vós em salmos, e hinos, e cânticos espirituais; cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração;
Dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo;
Sujeitando-vos uns aos outros no temor de Deus.”





FONTES DE CONSULTA:


- REVISTA EBD CPAD – LIÇÃO 5 – 3º TRI 2006

- BÍBLIA DE ESTUDO PENTECOSTAL (BEP)

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